quinta-feira, 31 de março de 2011

às vezes me preservo, noutras suicido.

"Oh, sim!
Eu estou tão cansado
Mas não prá dizer  ... " 


(Flor da pele - Zeca Baleiro)



À flor da pele vivencio o outro, aquele que me diz a todo momento que não é você.

Assim como o início, o fim só se percebe depois que passa. A cada passo, um passeio.E ficamos para trás, confundidos com a poeira.

Questão de escolha.

segunda-feira, 28 de março de 2011

como...

http://www.youtube.com/watch?v=moGBA7Mp3r8

ainda no como. como esquecer, afinal?

http://www.youtube.com/watch?v=m9He3GUnYao&feature=related


"... algumas vezes eu já percebi em mim essa impaciência com o tempo ..."

sim, esquecer é palavra forte. por isso mesmo tão difícil. mas hoje,um desafio.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Repara




Repara na gota de chuva que cai pelo mundo
Repara no que não se espera mais aconteceu
Escorre pelo seu olhar
A chuva para de falar
Repare e repare bem
Aquele som que vem do nada sacudindo tudo
Na ilusão que chega quando tudo se perdeu
Se vá ficar
Continuar ao final não pare
Repare
Quando chegar, conte
Pr'outro lugar, ande
Até se encontrar
Perto de estar à vontade cante
Cante que a vida é feita para se viver e cantar
Repare






quinta-feira, 24 de março de 2011

talvez por engano

http://letras.terra.com.br/o-teatro-magico/512102/

não.

a verdade

é que ainda dói. dói muito.

"mudo meu plano pra nao te machucar..tô aqui soprando a chama que me faz brilhar"

quarta-feira, 23 de março de 2011

ano 1: flor de inverno

"o aprendido é aquilo que fica depois que o esquecimento fez o seu trabalho" (rubem alves)


é como se diz, o tempo é um santo remédio. e bota santo nisso. posso dizer que hoje sou outra pessoa de um ano atrás. uma nova etapa de fato foi iniciada naquele 23.03.2010. agarrei com força e confiança a única opção que eu tinha: ou deixava o passado em seu lugar, ou viveria presa nele. e assim os meses iniciais se arrastaram me jogando novamente e ainda mais forte numa dor imensa e quase inacreditável. não acreditava - e às vezes ainda não acredito, é verdade, mas são segundos que se dissolvem como gota de água na frigideira quente - na separação, no fim do amor. ele, o amor, me dizia, acabou, se tranformou. e eu não via, não queria ver o que estava vendo. fechei os olhos. chorei, senti raiva, desisti de meus projetos, evitei seguir adiante. mas o tempo, o tempo me calou, acalmou meu coração, secou mais uma vez e pela última vez, as lágrimas pelo velho motivo. desacretitei. de tudo. e preparei em mim um novo começo. de mim mesma.

sem dúvida, nossa relaçao hoje não era a que eu queria, nem a que eu imaginava, mas apenas é a possível. e esse pouco pra mim é o suficiente. 

nesse ano 1 ainda preciso deixar escrito o que sinto. mas não liguei, nao mandei qq mensagem - email, carta, sinal de fumaça ou torpedo. a saudade? se existe saudade fria, é essa que sinto. como flor coberta de orvalho num dia de inverno. flor de ir embora...

"e lá vou eu..."

gleice.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Ciclo

http://letras.terra.com.br/anelis-assumpcao/1455560/

Passando a vez (Anelis Assumpção)


Eu vou meter um salto alto
Desfilar na avenida
Pagando de princesa
Eu to passando a vez, eu to passando a vez, eu to passando a vez, é eu to passando a vez.


Eu to passando a vez, eu to passando a vez, é eu to passando a vez, eu to passando a vez..
Eu to passando, Eu to passando (muitas vezes)


"mas tudo bem, bicho, passou..." hahahahahaha