"Um mandarim estava enamorado de uma cortesã. “Serei tua, diz ela, quando
passares cem noites me esperando sentado num tamborete, em meu jardim, sob
minha janela. Mas, na nonagésima nona noite o mandarim se levantou, pôs seu
tamborete debaixo do braço e partiu".
(r. barthes, "fragmentos de um discurso amoroso")
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cortesã não sou, porque, como diz saramago, não tenho o poder de deixar ninguém esperando por mim. sou então o mandarim, que de tanto esperar seu amor, dele desistiu. parto-me. e vou embora.
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